domingo, 25 de setembro de 2011
Zeca Baleiro
Ouça o que eu vou dizer meu bem me ouça,
Ser verdadeiro nesse mundo é difícil,
A depender de mim,
Eu não quero ver você cuspindo ódio,
Eu falo de amor a vida, você de medo da morte.
Eu fico aqui carregando o peso da minha cruz no meio dos automóveis,
Eu bem que tento, tento entender mas a minha alma não quer nem saber,
Eu gosto de você com uma força bruta que não entendo bem,
Você vai comigo aonde eu for,
E por ti vivo sofrendo,
Eu me viro daqui,
Ainda que tarde, agora que é noite, Eu sinto medo...
Lembro quando você me falou:
"Não sou alegre nem sou triste: sou poeta."
Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Você partiu meu coração
Meu desejo se confunde com a vontade de não ser
Nem mesmo sei qual é a parte da tua estrada do meu caminho
Do jeito que eu fiquei e que tudo ficou
Esse amor não ata nem desata
Cada um tem o amor que merece
Não tem coração que esqueça
mas o que foi que te aconteceu?
Só uma parte de mim compreende
Não há nada mais que a gente possa fazer
Fiquei esperando você não chegou, tava demorando o tempo se passou!
Sinto-me frágil
Esse olhos já me olharam de maneira diferente
Olhos de quem quer ver o que ninguém vê
Se um dia me quiseres te darei meus melhores olhares
Em seus braços meus problemas esqueci
E esses versos são lamentos que eu deixo nas calçadas
Enquanto te desejo me vejo chorando no meio da rua
Se eu pudesse gritaria:
"Nego sinta-se feliz, porque no mundo tem alguém que diz: Que muito te ama! Que tanto te ama! Que muito te ama! Que tanto, tanto te ama!..."
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